29 de julho de 2015
27 de julho de 2015
O MELHOR PRESENTE É O QUE DURA TODA A ETERNIDADE
“O ANIVERSÁRIO DE ZAZÁ”
(Cecília Figueiredo)
(Cecília Figueiredo)
O
aniversário é o convidado
E eu, a festa;
corre a vida folega pelos intermédios
que me compõem o agora
A bacia de ágata que puseram lá fora
está plena
e manda-me luz.
E eu, a festa;
corre a vida folega pelos intermédios
que me compõem o agora
A bacia de ágata que puseram lá fora
está plena
e manda-me luz.
Há torneirinhas no chão - gênesis da chuva
De toda a minha vida, de meus poucos pertences,
Da minha solidez que testemunha fatos, gente,
bichos, plantas, minerais, migalhas de pão,
aviador, sabões, confissões, recreios de uma vida madura
que trazem ternuras tiradas
mas nem sei de onde são.
Tudo já sei, mas não me conforta.
Bastasse um pássaro novo, eu já quereria o pássaro;
Um ambiente ocre para que eu o quisesse convertê-lo em azul.
É pouca a vida quando se avança,
E o avanço me contempla enquanto ainda há espera.
O
aniversário é o convidado
E eu, a festa,
Basta-me ser para celebrar uma vida
íntima do amálgama de tudo o que há,
que houve e que ainda haverá
é belo e anti-belo,
é rico e não é rico,
é sensível e vívido,
e isso, penso que é paz.
E eu, a festa,
Basta-me ser para celebrar uma vida
íntima do amálgama de tudo o que há,
que houve e que ainda haverá
é belo e anti-belo,
é rico e não é rico,
é sensível e vívido,
e isso, penso que é paz.
O
aniversário e eu,
O convidado e a festa,
A simbiose que me habita
E hoje, a que tudo vê
- grata e congrata -
e a que tudo dá.
O convidado e a festa,
A simbiose que me habita
E hoje, a que tudo vê
- grata e congrata -
e a que tudo dá.
22 de julho de 2015
13 de julho de 2015
8 de julho de 2015
1 de julho de 2015
PRIMEIRO DIA DE AULA NA USP SÃO FRANCISCO
Por Ydelvandes de Oliveira
Primeiro dia de aula, o professor de 'Introdução ao Direito' entrou na sala e a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:
- Qual é o seu nome?
- Chamo-me Nelson, senhor.
- Saia de minha aula e não volte nunca mais! - gritou o desagradável professor.
Nelson ficou desconcertado.
Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala.
Todos estavam assustados e indignados, porém ninguém falou nada.
- Agora sim! - vamos começar .
- Para que servem as leis? Perguntou o professor.
Seguiam assustados ainda os alunos, porém pouco a pouco começaram a responder à sua pergunta:
- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.
- Não! - respondia o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
- Não!
- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?
- Para que haja justiça - falou timidamente uma garota.
- Até que enfim! É isso, para que haja justiça.
E agora, para que serve a justiça?
Todos começaram a ficar incomodados pela atitude tão grosseira.
Porém, seguíamos respondendo:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor .
- Para diferenciar o certo do errado, para premiar a quem faz o bem...
- Ok, não está mal, porém respondam a esta pergunta:
"Agi corretamente ao expulsar Nelson da sala de aula?"
Todos ficaram calados, ninguém respondia.
- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não! - responderam todos a uma só voz.
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!
- E por que ninguém fez nada a respeito?
Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las?
Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça.
Todos.
Não voltem a ficar calados, nunca mais!
Vou buscar o Nelson - disse.
Afinal, ele é o professor, eu sou aluno de outro período.
Aprenda:
Quando não defendemos nossos direitos, perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia.
O povo é forte, juntos somos mais do que eles, pagar a conta do que eles fazem é demais.
Sei que quase ninguém leu, mas serve para o que estamos passando hoje na política do Brasil.
Precisamos tomar as rédeas do nosso país.
Estamos à deriva, jogados, sem ninguém por nós.
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